Tuesday, August 19, 2008

O Passageiro Clandestino

Pensando eu que ficaria nessa moleza inerte de apenas ler, ler, ler e nada precisar produzir, por mais toscas e lacônicas fossem as palavras grafadas, agora cá estou, feliz da vida, reavivando esta marcha blogueira de pensamentos, relatos, notícias e o tradicional de-tudo-um-pouco (e como sempre usando as reticências que eu adoro) ...

Boas vindas!

Vamos falar de saudades.

Ah esse sentimento estranho que certamente já apoderou-se ao menos uma vez até mesmo da mais fria das criaturas humanas (e até não-humanas, pois meus cachorros sofrem de saudades. Se bem que meus cachorros são humanos, e mais humanos que muita gente).

A saudade é uma estrada longa
Que começa e não tem mais fim
Suas léguas dão volta ao mundo
Mas não voltam por onde vim

A saudade é um estrada longa
Que começa e não tem mais fim
Cada dia tem mais distâncias
Afastando você de mim

Tantas foram as vezes
Que nos enganamos
Outras vezes nos desencontramos
Sem nem perceber
Mesmo sem razão eu quero lhe dizer
Sem intenção
Ver tudo se perder
Dói tanto, tanto

A saudade é uma estrada longa
Nem é boa e nem é ruim
Vou seguindo sempre adiante
Nunca volto,
Eu sou mesmo assim
A saudade é uma estrada longa
Que hoje passa dentro de mim
Me armei só de esperanças
Mas usei balas de festim
letra composta por Almir Sater e Paulo Simões


Saudades... Saudades lembra viagem, distância, família, amor...
Então não é coisa ruim. Mas ruim sim é não poder saná-la. É não ter ninguém que a sinta por você. E não ter ninguém de quem sentí-la então, nem se fala.

Mas me desculpem caros leitores se esperavam algo mais profundo. Não é minha intenção aqui esgotar tema algum.

Que dessa pequena faísca de reflexão, haja proveito para alguém além de mim, e que partindo dessas linhas que escrevi, alguma coisa boa possa brotar nos comentários e nas nossas vidas.

PS: Eu já ía esquecendo de comentar a razão do título desse post, O Passageiro Clandestino. Isso aí veio na minha conversa com a Flávia, no Lady Rasta, sobre o fato de eu apenas acompanhar o blog Viaje na Viagem (VnV para os íntimos rsrs) sem nunca participar dos comentários.

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